Maringá, Maringá
Para havê felicidade.
É preciso que agressor
Não vá batê em nenhum lugá
Maringá , Maringá
Amélias, e Genis
Operárias, universitárias
Marcham para falá
Vá- dia de violência física, e sexual
Vá-dia de violência psicológica, e moral
Vá-dia de machismo, patriarcalismo
Vá-dia cheio de falso eufemismo
Vá-dia da palavra mal usada
Marchar conta a opressão
Vestidas ou não
E sobre o véu da razão
Por todo cidadão
É hora de aproveitar a boa ideia
Do planalto a Campinas
Dos que varam as noites
Ou Labutam antes das Matinas
Nem Amélias, nem Genis
Nem santas , nem putas
Mulheres que imploram CPI s
Mulheres que vão as lutas
Por justiça permanente, não de Giz
Para as amarelas, brancas , negras
Pelas marcas na alma, pela cicatriz
Maringá, Maringá
Cidade Verde, Cidade Canção
Não podem deixar suas mulheres na mão
Aquelas cansadas de tanto chorá
Maria do Ingá, Maria do Povo
Povo de Ingá, Povo de Maria
Marche junto com as “Vadias”
Por respeito todos os dias
Caroliny Trajano
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